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O grupo Garcez Experimental de Dança vai celebrar os 50 anos do Movimento Armorial com o espetáculo “Não sei, só sei que foi assim”, nesta quarta (14), às 19h, no Teatro Alberto Maranhão. Inspirada na obra de Ariano Suassuana, em especial o clássico “Auto da Compadecida”, a peça apresenta releitura poética e coreografias que fundem o sagrado e o profano. A montagem transforma em dança o universo simbólico e fantástico do autor paraibano.
O espetáculo propõe uma imersão na cultura popular nordestina, costurando elementos eruditos e populares em coreografias que traduzem o espírito do sertão. Entre a tradição e a inovação, a peça convida o público a revisitar temas como identidade, resistência e fé, sempre com um olhar contemporâneo e sensível, sob a direção de Artur Garcez.
A proposta é “dançar Suassuna” — não literalmente, mas simbolicamente, traduzindo o sertão em passos, gestos e emoções. “Nosso objetivo foi captar a alma do Movimento Armorial e levá-la para o palco de forma viva e atual. Suassuna dizia que o povo nordestino é épico por natureza, e nossa dança tenta mostrar isso com corpo e poesia”, explicou o coreógrafo e diretor.
O espetáculo também terá a participação do projeto ‘Dança Educação Sandálias de Couro’, da Escola Nossa Senhora das Dores, e da COMVIDA de Dança de Salão.
Serviço:
Espetáculo “Não sei, só sei que foi assim”. Quarta (14), às 19h, no TAM. Senhas no Instagram do grupo Garcez.
Foto: Divulgação