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Obesidade entre adolescentes cresce no RN e nutricionista alerta para papel da família

  • Foto do escritor: Wender Gomes
    Wender Gomes
  • 9 de set.
  • 1 min de leitura

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O Rio Grande do Norte registrou aumento expressivo nos índices de obesidade entre adolescentes na última década. Segundo levantamento da ImpulsoGov, com base no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), o percentual passou de 25% em 2014 para 35% em 2024. Em Natal, o índice já chega a 36,4%, acima da média nacional, de 32%.


Para a nutricionista infantil Ana Chiapetti, o cenário está diretamente relacionado ao estilo de vida das famílias. “A praticidade buscada no dia a dia sustenta o consumo de ultraprocessados, tanto nos lanches escolares quanto em casa. E quando a refeição acontece diante de telas, a criança perde a percepção de saciedade e acaba comendo além do necessário”, explica.


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Apesar da queda no excesso de peso entre crianças menores de cinco anos (de 22% para 18% em uma década), o estado ainda está entre os que registram as maiores taxas no país. “As crianças passam menos tempo brincando ao ar livre e mais tempo diante das telas. Isso reduz o gasto energético e aumenta a procura por alimentos calóricos. É preciso estar vigilante o tempo todo”, destaca.


Chiapetti reforça que hábitos saudáveis não exigem alto investimento. “Um cardápio nutritivo pode ser feito com alimentos simples da nossa rotina, como pães, ovos, cuscuz, iogurtes e cereais. O importante é não deixar que a exceção vire rotina. A família precisa controlar volume e frequência de doces e salgadinhos e priorizar sempre opções mais nutritivas”, conclui.

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