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De desaparecido à missão internacional: videomaker de Extremoz dá a volta por cima e brilha no Catar

  • Foto do escritor: Wender Gomes
    Wender Gomes
  • 27 de out.
  • 2 min de leitura

Após enfrentar uma crise depressiva que quase o fez abandonar tudo, Emanuel Lima transforma dor em arte e leva o nome de Extremoz ao cenário internacional como videomaker de campeão mundial.


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A história de Emanuel Lima, o Nel, parece roteiro de cinema — e talvez seja mesmo. Nascido em Natal, criado em uma família desestruturada e marcado por episódios de violência doméstica, ele começou a trabalhar aos 12 anos para ajudar em casa. Aos 18, saiu de casa em busca de uma vida melhor. Com ensino médio completo e uma vontade imensa de mudar de rumo, aos 22 anos se mudou para Extremoz, onde encontrou seu propósito.


Foi na mídia da igreja que Nel descobriu a paixão pela arte cinematográfica. Aos 27 anos, largou o emprego CLT, comprou sua primeira câmera e fundou a Nel Produções, produtora de audiovisual que hoje é referência na cidade.


Mas nem tudo foi fácil. Há um ano, Emanuel foi dado como desaparecido após enfrentar uma forte crise depressiva. O peso da vida quase o fez abandonar a profissão — e a própria existência. “Eu não via mais sentido. Achei que tudo tinha acabado”, relembra.


O que parecia o fim, virou recomeço. Emanuel transformou sua dor em arte e hoje está no Catar, atuando como videomaker exclusivo do campeão mundial de jiu-jitsu Matheus Matheus Tadanado. Uma missão internacional que coloca Extremoz no mapa da superação e do audiovisual.


“Cada frame que eu gravo é uma vitória. Não só minha, mas de todos que acham que não têm saída”, diz Emanuel, emocionado.


Sua trajetória é um grito de esperança para quem vive na escuridão. Do fundo do poço à missão internacional, Emanuel Lima é prova viva de que a arte salva — e que Extremoz tem muito talento para mostrar ao mundo.



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